sábado, 3 de maio de 2014

A violência e a Marginalidade




A violência, que é considerada como fenômeno social, é analisada de forma que permite esclarecer certos aspectos do mundo social pois denota as características do grupo social.

A marginalidade como aspecto social é analisada pelo papel do indivíduo marginalizado, atribuído no drama da vida urbana. As pessoas que atacam e roubam, reflete numa forma de resposta as contradições da sociedade urbana.

Para Manoel T. Berlinck (1977) a marginalidade é um fenômeno universal na sociedade que se baseia no capitalismo como forma de mercado. A marginalidade pode se apresentar em grupos bem armados, e organizados de acordo com as tecnologias utilizadas pela própria sociedade.

A causa mais frequentes da marginalidade é a existência de pessoas que não se adaptam ao processo de trabalho urbano industrial devido a problemas de formação, gerando a falta de oportunidade e assim o desemprego.

Com a intensificação das insatisfações social através do desemprego e da pobreza manifestadas nos diferentes níveis culturais, nos mostra que a marginalidade se torna fonte de violência social. Com isso a violência urbana sendo reflexo da marginalidade passa a ser uma condição do sistema, variando de acordo com o desenvolvimento político-econômico.  


Referencias bibliográficas :
BERLINCK, Manoel T. (1977) Marginalidade social e relações de classe em São Paulo. Rio de Janeiro, Vozes. 
GULLO, Álvaro de Aquino e Silva. Violência urbana: um problema social. Tempo Social; Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 10(1): 105-119, maio de 1998.

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