A violência, que é considerada como fenômeno social,
é analisada de forma que permite esclarecer certos aspectos do mundo social pois
denota as características do grupo social.
A marginalidade como aspecto social é analisada pelo
papel do indivíduo marginalizado, atribuído no drama da vida urbana. As pessoas
que atacam e roubam, reflete numa forma de resposta as contradições da
sociedade urbana.
Para Manoel T. Berlinck (1977) a marginalidade é um fenômeno
universal na sociedade que se baseia no capitalismo como forma de mercado. A marginalidade
pode se apresentar em grupos bem armados, e organizados de acordo com as
tecnologias utilizadas pela própria sociedade.
A causa mais frequentes da marginalidade é a existência
de pessoas que não se adaptam ao processo de trabalho urbano industrial devido
a problemas de formação, gerando a falta de oportunidade e assim o desemprego.
Com a intensificação das insatisfações social através
do desemprego e da pobreza manifestadas nos diferentes níveis culturais, nos
mostra que a marginalidade se torna fonte de violência social. Com isso a violência
urbana sendo reflexo da marginalidade passa a ser uma condição do sistema,
variando de acordo com o desenvolvimento político-econômico.
Referencias bibliográficas :
BERLINCK, Manoel T. (1977) Marginalidade social e relações de classe em São Paulo. Rio de Janeiro, Vozes.
GULLO, Álvaro de Aquino e Silva. Violência urbana: um problema social. Tempo Social; Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 10(1): 105-119, maio de 1998.
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