terça-feira, 13 de maio de 2014

Bem vindos!!

  Sejam bem vindos ao blog VIOLÊNCIA URBANA, no qual tem o objetivo de expor todo o contexto relacionado a violência nas cidades e no meio social, com estatísticas, imagens, videos e diversas informações das quais  pode-se entender e analisar como a violência influencia e se evidencia em nosso meio, os fatores, consequências e suas diversas vertentes. Com opções de alguns links pra maior pesquisa e diversidade de entendimento, no qual, apresentam estatísticas mais detalhadas e outras informações sobre um dos males mais crescentes de nossa convívio social nos últimos tempos. O que é? Quais maneiras se apresentam? Quais os impactos? Tudo isso aqui, no blog Violência urbana.



Boa leitura!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

A Sociedade em Meio a Violência

    Infelizmente, a violência se faz presente todos os dias em todas as partes do mundo. Nas grandes cidades essa violência vem crescendo acelerada e descontroladamente. A muito tempo sair de casa nas grandes cidades pode ser um caminho sem volta, a violência se mostra em todas as dimensões: Em discussões domésticas, estádios, escolas, trânsito e até no ambiente de trabalho. Hoje matar por muito pouco e morrer por quase nada é muito mais rotineiro do que se imagina. A violência cresce acompanhada de uma constituição social e do individualismo extremo, fragmentação da ordem junto com desigualdade social e a impunidade.

   Utilizando Salvador-Ba como cidade parâmetro, podemos observar que em toda a capital o índice de violência se faz presente. Em sua mais recente crise a Policia militar do Estado da Bahia, aderiram uma greve por tempo indeterminado (com duração de 3 (três) dias), que repercutiu em rede nacional. A cidade sofreu com a ação de criminosos, o número de homicídios disparou e o clima de tensão tomou cota de toda a cidade, influenciando no transporte e na rotina da sociedade baiana. Vimos também, pessoas que se consideram  "cidadãos de bem", senhores (as) de idade, crianças, mulheres cedendo a situação e colaborando com a criminalidade, participando dos saqueamentos das lojas de diversos tipos e inserindo a família em um contexto incorreto porém vivenciando-o como algo natural e justificável.

  O professor Carlos Alberto da Costa Gomes define violência em seu artigo “O desafio da segurança pública para a Bahia” como “aquilo que é contrario ao direito e a justiça”. Neste mesmo artigo, o autor ainda traz três tipos de violência: a estrutural, a de delinquência e a de resistência. A violência estrutural, de acordo com Gomes, é decorrente de instituições como a própria família, sistemas econômicos, costumes e da estrutura política. A violência da delinquência visa única e exclusivamente vantagens pessoais. Já a violência de resistência é a resposta à violência estrutural. Os dados são claros e assustadores, a Bahia tem altos índices de violências, não só na capital como no interior, as noticias nunca mudam rotineiramente perpassam pelo mesmo ciclo. O sistema tem de ter capacidade de atuar em tempo de evitar mal maior; acredito que o maior desafio da humanidade seja civilizar-se.

[Informação/Imagem retirada do site http://www.ssp.ba.gov.br/wp-content/estatistica/2013/01_ESTADO_MUNICIPIO_2013.pdf em Maio de 2013]

CLIQUE PARA AMPLIAR A IMAGEM ACIMA













Referência: GOMES, Carlos Alberto da Costa.  "O desafio da segurança publica para a Bahia". Disponível em: http://www.observatorioseguranca.org/publicacoes.HTM

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Violência Doméstica #1 - Mulheres

Fortaleza, Ceará, 1983.
Uma Biofarmacêutica, chega em casa com sua família (marido e três meninas), coloca as crianças pra dormir, toma um banho e vai se deitar, cansada. Horas depois, acorda com um barulho e algo que incomoda suas costas. Havia tomado dois tiros, percebe. Devido a perda de sangue e a dor, ela desmaia, acordando momentos depois, cercada de vizinhos, que afirmam ter sido um assalto. Seu marido está na sala com uma corda enrolada ao pescoço.
Maria da Penha Maia Fernandes não se enganou. Tendo vivido anos suportando as atrocidades que vivia com o seu conjugue, sabe que ele havia forjado um assalto para poder assassiná-la e não ser incriminado com isso. Mal sabia, que aquele seria o último banho que ela tomaria sustentando-se com suas próprias pernas, pelo resto de sua vida. Maria da Penha, depois de passar meses no hospital, volta pra casa, e seu marido que não havia sido incriminado tenta a matar mais uma vez, ela está no banheiro, quando ele tenta eletrocutar a esposa, sem sucesso.
Dezenove anos depois das duas tentativos de homicídio, seu marido, Marco Antônio Heredia Viveros foi condenado à oito anos de prisão, porém ficou preso apenas dois desses, devidos à recursos jurídicos. Em 2006, ela foi homenageada dando seu nome à lei 11.340, assinada pelo presidente Lula. O caso deixou claro, para a sociedade, que a violência doméstica independe de classe social e nível de escolaridade. Depois da Lei Maria da Penha, o número de ligações para o número 180(Central de Atendimento à Mulher) aumentou em até 600%.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Violência Doméstica #2 - Crianças

Criança. O ser-humano, no início do seu desenvolvimento tem como características principais, a indefesa e a inocência. Sendo assim, os casos de violência infantil, registrados em todo o país são imensos e tem uma amplitude considerável da forma como ela se dá. Existem algumas subdivisões desses casos. Alguns deles são: Violência física, que é mais frequente, pois os pais se aproveitam da indefesa da criança e usam da força bruta como artefato disciplinador. Essa violência se expressa de várias formas, que vão das simples "palmadas", até espancamentos e homicídios. Não existem nenhum consenso quantos aos métodos que são considerados violentos no processo educacional entre pais e filhos, mas a tendência mundial é considerar violência, qualquer modalidade ou ato disciplinar que atinja o corpo da criança ou do adolescente. Em alguns países, a palmada é proibida por lei e segundo estatísticas, a mãe é a maior agressora nesses casos, embora o pai, em números absolutos, prevaleçam. Famílias uniparentais aumentam em 80%, o risco; Violência Sexual: A violência sexual com indivíduos menores de 14 anos, com o consentimento, ou não, das mesmas é considerada por lei "violência presumida", onde, considera-se que essas pessoas não sejam capazes de tomar decisões desta natureza. O abuso consiste desde carícias, olhares perturbadores, até delitos de extrema violência e morte; Violência Psicológica: É a forma mais subjetiva, embora seja muito frequente a associação com agressões corporais. Deixa muitas marcas no desenvolvimento intelectual e isso pode comprometer o indivíduo pelo resto da sua vida; Negligência: Configura-se quando os pais ou responsáveis falham em prover cuidados de saúde, nutrição, higiene pessoal, educação, etc. Recentemente, o termo vem sendo ampliado para incorporar a chamada "supervisão perigosa". É mais frequente em famílias jovens, nas quais a criança doente e é mantida pela mãe. A uniparentalidade aumenta em 220%, o risco de negligência. A violência contra crianças e adolescentes pode afetar todos os aspectos da vida desses indivíduos, como psicológicos, físicos, comportamentais, acadêmicos, sexuais, interpessoais, intelectuais, comprometendo a auto-estima e estimulando a ocorrência da violência subsequente.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Violência Urbana: Violência nos estádios

A violência nos estádios também se enquadra como violência urbana, mas atinge um grupo restrito de pessoas. Como a copa chegando esse é um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, e levam as vítimas como exemplo para tentar educar esses tipos de marginais.
Esse tipo de ação é muito comum em jogos chamados de clássicos, é nesses lugares onde esses marginais agem com maiores frequência. A maioria desses acontecimentos não tem nenhum tipo de fundamentação e qualquer remorso em suas atitudes.
E um lugar onde os clubes deveriam financiar o esporte acabam financiando as torcidas organizadas, que é uma das principais causadoras da violência nos estádios, além de financiar a agressão não existe punição para esses clubes que também de uma certa forma infringem as leis.
Deveria, existir uma lei que proíba as torcidas organizadas, pois este cancer da sociedade está cada vez afastando mais os pais de família dos estádios. Punições severas aos clubes e praticantes do ato, podem ao menos coibir muitas tentativas de violência. Não deixe o esporte se tornar uma causa de briga.


Este Vídeo, é uma entrevista com vária pessoas, que convivem dia à dia com esta sociedade, a mais violenta desde a ultima guerra mundial.
Apesar de afetar a sociedade a maioria das pessoas não sabe designar, nem como tratar esses tipos de casos.
Faça sua parte, colabore contra este fato da nossa sociedade.





segunda-feira, 5 de maio de 2014

Aumento da violência/ homicídios

O aumento da violência no Brasil envolve questões socioeconômicas, culturais e políticas. São considerados fatores que estimulam a violência a pobreza e a desigualdade social.
A criminalidade geralmente se encontra nos grandes centros urbanos, devido ao crescimento desordenado, que gera uma grande quantidade de problemas sócias, pois a educação, a moradia e o emprego para famílias carentes, que funciona como um tipo de prevenção a violência, vem falhando com a sociedade, juntamente com o mal policiamento e a corrupção entre eles, de forma a deixar o pais entregue.

O que mais influencia a taxa de mortalidade no brasil, são os homicídios. Abaixo podemos ver o índice de mortes no brasil do ano de 1980 até 2011, que mostra: 1.145.908 vítimas de homicídio contra 205.890 pessoas que se suicidaram e 995.284 vítimas de acidentes de transporte.


Um modo de diminuir ao status de violência no brasil, é investir em programas sociais profissionalizantes, criando escolas, espações de lazer e cultura, promovendo campanhas para desarmamento e incentivando a comunidade a denunciar fatos criminosos.



Referencias :
VERMELHO, L.L. e MELLO JORGE, M.H.P. Mortalidade de jovens: análise do período de 1930 a 1991 (a transição epidemiológica para a violência). Revista de Saúde Pública. 30 (4). 1996. Apud: MELLO JORGE, M.H.P. Como Morrem Nossos Jovens. In: CNPD. Jovens Acontecendo na Trilha das Políticas Públicas. Brasília, 1998.

sábado, 3 de maio de 2014

A violência e a Marginalidade




A violência, que é considerada como fenômeno social, é analisada de forma que permite esclarecer certos aspectos do mundo social pois denota as características do grupo social.

A marginalidade como aspecto social é analisada pelo papel do indivíduo marginalizado, atribuído no drama da vida urbana. As pessoas que atacam e roubam, reflete numa forma de resposta as contradições da sociedade urbana.

Para Manoel T. Berlinck (1977) a marginalidade é um fenômeno universal na sociedade que se baseia no capitalismo como forma de mercado. A marginalidade pode se apresentar em grupos bem armados, e organizados de acordo com as tecnologias utilizadas pela própria sociedade.

A causa mais frequentes da marginalidade é a existência de pessoas que não se adaptam ao processo de trabalho urbano industrial devido a problemas de formação, gerando a falta de oportunidade e assim o desemprego.

Com a intensificação das insatisfações social através do desemprego e da pobreza manifestadas nos diferentes níveis culturais, nos mostra que a marginalidade se torna fonte de violência social. Com isso a violência urbana sendo reflexo da marginalidade passa a ser uma condição do sistema, variando de acordo com o desenvolvimento político-econômico.  


Referencias bibliográficas :
BERLINCK, Manoel T. (1977) Marginalidade social e relações de classe em São Paulo. Rio de Janeiro, Vozes. 
GULLO, Álvaro de Aquino e Silva. Violência urbana: um problema social. Tempo Social; Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 10(1): 105-119, maio de 1998.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Fatores, Consequências e Possíveis Soluções

  Podemos indicar inúmeros fatores para a propagação da violência nas cidades, alguns mais eminentes e mais "fáceis" de se perceberem aos nossos olhos. Fatores tais como desigualdade social, descaso do governo com relação a contenção desse câncer instalado na sociedade. O aumento da violência no Brasil tem sido assunto constante até em jornais internacionais. Um desses aumento são os de morte por arma de tendo como fatores a facilidade para encontrar armas de fogo, impunidade e a cultura da violência. O Brasil tem a 8º pior marca entre 100 nações nas estatísticas por arma de fogo. Fonte:Mapa da violência 2013
Imagem da internet
 
 
    No vídeo feito pelo canal TV UFBa disponibilizado aqui no blog (na barra lateral) temos o professor Feize Milane, Dr. Saúde Publica e Fundador da INPAZ, que descreve como a violência está envolvida na formação da sociedade e a influência que ela trás para a cidade. Exemplificando possíveis motivos para o desabrochar dessa violência e  ideias de retenção da mesma e diminuir sua incidência através de investimento em educação e convívio familiar. Já, para Rodrigo Alves, o que envolve a violência e a cultura da paz é a relação de valores e cidadania onde precisaríamos observar a nós mesmos pois a violência é presente na vida de cada um, Rodrigo denomina Segurança pública como:" Conjunto de ações, conjunto de direitos que levam o sentido para a palavra SEGURANÇA", Tendo a sociedade o papel de questionar e exigir do governo que essa segurança se faça presente.

   Segundo o artigo "A violência no Brasil. Causas e recomendações políticas para a sua prevenção", tem diversos exemplos dos fatores institucionais: A omissão do Estado na prevenção e repressão da violência. Relacionado a isso como maneira paliativa, o Investimento em escolas, já que educação forma caráter e desenvolve senso critico, Moradia uma vez que transmite segurança pessoal ao individuo. O transporte publico que pode ser taxado como motivo para desencorajamento para o trabalho uma vez que o sistema é ineficiente entre outros como Fatores culturais, demografia, saúde entre outros itens que seriam básicos para qualquer cidadão se sentir inserido a sociedade.
Imagem da internet