quarta-feira, 7 de maio de 2014

Violência Doméstica #2 - Crianças

Criança. O ser-humano, no início do seu desenvolvimento tem como características principais, a indefesa e a inocência. Sendo assim, os casos de violência infantil, registrados em todo o país são imensos e tem uma amplitude considerável da forma como ela se dá. Existem algumas subdivisões desses casos. Alguns deles são: Violência física, que é mais frequente, pois os pais se aproveitam da indefesa da criança e usam da força bruta como artefato disciplinador. Essa violência se expressa de várias formas, que vão das simples "palmadas", até espancamentos e homicídios. Não existem nenhum consenso quantos aos métodos que são considerados violentos no processo educacional entre pais e filhos, mas a tendência mundial é considerar violência, qualquer modalidade ou ato disciplinar que atinja o corpo da criança ou do adolescente. Em alguns países, a palmada é proibida por lei e segundo estatísticas, a mãe é a maior agressora nesses casos, embora o pai, em números absolutos, prevaleçam. Famílias uniparentais aumentam em 80%, o risco; Violência Sexual: A violência sexual com indivíduos menores de 14 anos, com o consentimento, ou não, das mesmas é considerada por lei "violência presumida", onde, considera-se que essas pessoas não sejam capazes de tomar decisões desta natureza. O abuso consiste desde carícias, olhares perturbadores, até delitos de extrema violência e morte; Violência Psicológica: É a forma mais subjetiva, embora seja muito frequente a associação com agressões corporais. Deixa muitas marcas no desenvolvimento intelectual e isso pode comprometer o indivíduo pelo resto da sua vida; Negligência: Configura-se quando os pais ou responsáveis falham em prover cuidados de saúde, nutrição, higiene pessoal, educação, etc. Recentemente, o termo vem sendo ampliado para incorporar a chamada "supervisão perigosa". É mais frequente em famílias jovens, nas quais a criança doente e é mantida pela mãe. A uniparentalidade aumenta em 220%, o risco de negligência. A violência contra crianças e adolescentes pode afetar todos os aspectos da vida desses indivíduos, como psicológicos, físicos, comportamentais, acadêmicos, sexuais, interpessoais, intelectuais, comprometendo a auto-estima e estimulando a ocorrência da violência subsequente.

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