Utilizando Salvador-Ba como cidade parâmetro, podemos observar que em toda a capital o índice de violência se faz presente. Em sua mais recente crise a Policia militar do Estado da Bahia, aderiram uma greve por tempo indeterminado (com duração de 3 (três) dias), que repercutiu em rede nacional. A cidade sofreu com a ação de criminosos, o número de homicídios disparou e o clima de tensão tomou cota de toda a cidade, influenciando no transporte e na rotina da sociedade baiana. Vimos também, pessoas que se consideram "cidadãos de bem", senhores (as) de idade, crianças, mulheres cedendo a situação e colaborando com a criminalidade, participando dos saqueamentos das lojas de diversos tipos e inserindo a família em um contexto incorreto porém vivenciando-o como algo natural e justificável.
O professor Carlos Alberto da Costa Gomes define violência em seu artigo “O desafio da segurança pública para a Bahia” como “aquilo que é contrario ao direito e a justiça”. Neste mesmo artigo, o autor ainda traz três tipos de violência: a estrutural, a de delinquência e a de resistência. A violência estrutural, de acordo com Gomes, é decorrente de instituições como a própria família, sistemas econômicos, costumes e da estrutura política. A violência da delinquência visa única e exclusivamente vantagens pessoais. Já a violência de resistência é a resposta à violência estrutural. Os dados são claros e assustadores, a Bahia tem altos índices de violências, não só na capital como no interior, as noticias nunca mudam rotineiramente perpassam pelo mesmo ciclo. O sistema tem de ter capacidade de atuar em tempo de evitar mal maior; acredito que o maior desafio da humanidade seja civilizar-se.
[Informação/Imagem retirada do site http://www.ssp.ba.gov.br/wp-content/estatistica/2013/01_ESTADO_MUNICIPIO_2013.pdf em Maio de 2013] CLIQUE PARA AMPLIAR A IMAGEM ACIMA |
Referência: GOMES, Carlos Alberto da Costa. "O desafio da segurança publica para a Bahia". Disponível em: http://www.observatorioseguranca.org/publicacoes.HTM
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