sexta-feira, 9 de maio de 2014

A Sociedade em Meio a Violência

    Infelizmente, a violência se faz presente todos os dias em todas as partes do mundo. Nas grandes cidades essa violência vem crescendo acelerada e descontroladamente. A muito tempo sair de casa nas grandes cidades pode ser um caminho sem volta, a violência se mostra em todas as dimensões: Em discussões domésticas, estádios, escolas, trânsito e até no ambiente de trabalho. Hoje matar por muito pouco e morrer por quase nada é muito mais rotineiro do que se imagina. A violência cresce acompanhada de uma constituição social e do individualismo extremo, fragmentação da ordem junto com desigualdade social e a impunidade.

   Utilizando Salvador-Ba como cidade parâmetro, podemos observar que em toda a capital o índice de violência se faz presente. Em sua mais recente crise a Policia militar do Estado da Bahia, aderiram uma greve por tempo indeterminado (com duração de 3 (três) dias), que repercutiu em rede nacional. A cidade sofreu com a ação de criminosos, o número de homicídios disparou e o clima de tensão tomou cota de toda a cidade, influenciando no transporte e na rotina da sociedade baiana. Vimos também, pessoas que se consideram  "cidadãos de bem", senhores (as) de idade, crianças, mulheres cedendo a situação e colaborando com a criminalidade, participando dos saqueamentos das lojas de diversos tipos e inserindo a família em um contexto incorreto porém vivenciando-o como algo natural e justificável.

  O professor Carlos Alberto da Costa Gomes define violência em seu artigo “O desafio da segurança pública para a Bahia” como “aquilo que é contrario ao direito e a justiça”. Neste mesmo artigo, o autor ainda traz três tipos de violência: a estrutural, a de delinquência e a de resistência. A violência estrutural, de acordo com Gomes, é decorrente de instituições como a própria família, sistemas econômicos, costumes e da estrutura política. A violência da delinquência visa única e exclusivamente vantagens pessoais. Já a violência de resistência é a resposta à violência estrutural. Os dados são claros e assustadores, a Bahia tem altos índices de violências, não só na capital como no interior, as noticias nunca mudam rotineiramente perpassam pelo mesmo ciclo. O sistema tem de ter capacidade de atuar em tempo de evitar mal maior; acredito que o maior desafio da humanidade seja civilizar-se.

[Informação/Imagem retirada do site http://www.ssp.ba.gov.br/wp-content/estatistica/2013/01_ESTADO_MUNICIPIO_2013.pdf em Maio de 2013]

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Referência: GOMES, Carlos Alberto da Costa.  "O desafio da segurança publica para a Bahia". Disponível em: http://www.observatorioseguranca.org/publicacoes.HTM

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